O meu cão tem leishmaniose! Como posso tratar e prevenir esta doença?

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A Leishmaniose não é uma doença recente. Muitos tutores de animais de estimação já terão ouvido falar de leishmaniose canina e sabem que se trata de uma doença grave e potencialmente fatal. Contudo, muitos desconhecem ainda a importância da sua prevenção. Como veremos ao longo deste artigo, a prevenção é a melhor arma contra esta doença!

A leishmaniose é uma doença causada por um parasita – a Leishmania sp – que é transmitido através da picada de flebótomos – pequenos insectos voadores, semelhantes a mosquitos.

Uma vez que a disseminação da doença depende da presença do insecto, as regiões mais afectadas são as que possuem um clima quente ou temperado e grau de humidade favorável ao desenvolvimento dos flebótomos.

Atualmente, são consideradas zonas endémicas (ou seja, onde a doença se mantém na população) as regiões da América do Sul, o Sul da Europa, o Norte de África e grande parte da Ásia.

Em Portugal, as regiões de Trás-os-Montes e Alto Douro, Lisboa, Setúbal, o concelho de Évora e o Algarve são consideradas endémicas, e por isso os cuidados de prevenção devem ser rigorosos! No entanto, dadas as características do nosso clima, é possível que se registem casos de doença um pouco por todo o país.

Os cães são os animais mais afectados pela doença, e são considerados os animais reservatórios do parasita. No entanto, outros animais domésticos (como o gato) e selvagens, e até mesmo o Homem, podem ser infectados e desenvolver leishmaniose – o que a torna bastante importante em questões de Saúde Pública.

Acontece que um cão parasitado por leishmanias representa uma fonte de contágio para outros flebótomos e possibilita a disseminação da doença e infecção de outros cães e de humanos.

Em algumas regiões do globo a leishmaniose tem mesmo um impacto muito grave na saúde humana (sendo conhecida por “doença de calazar”); contudo, em Portugal, esta é uma ocasião rara – ainda que possa ocorrer em pessoas com um sistema imunitário deprimido.

É importante esclarecer que um animal com leishmaniose não transmite diretamente a doença a humanos. A transmissão da doença ao homem dependerá sempre da picada de insectos que veiculem o parasita!

Por sua vez, a infecção de animais domésticos depende em parte da presença dos ditos insectos na região e do estilo de vida dos animais.

Em Portugal, os flebótomos estão mais ativos entre Maio e Outubro, e geralmente pode considerar-se que o pico de atividade destes insetos (e portanto o período crítico de infecção) ocorre entre Julho e Agosto. No entanto, a ocorrência antecipada e prolongada de temperaturas elevadas pode fazer com que esta época de atividade seja mais alargada.

Outro factor importante a ter em conta na infeção dos animais domésticos é o período do dia em que estes insetos são mais ativos – por norma, os flebótomos preferem os períodos noturnos, atuando sobretudo entre o entardecer e o nascer do sol.

Desta forma, cães que habitam no exterior ou passam a maior parte do seu tempo no exterior e cães que sejam passeados nos momentos de maior atividade dos insetos correm maior risco de serem infectados.

Além disso, também está descrito que cães de raças exóticas (isto é, de raças não autóctones) e raças de pelo curto, têm maior probabilidade de desenvolver a doença.

Uma vez infetados, os parasitas atingem e multiplicam-se em células do sistema imunitário (os macrófagos) e inicia-se uma resposta contra o parasita.

Na verdade, nem todos os animais que são infectados desenvolvem leishmaniose, e esta resposta imunitária inicial é fundamental para a determinar a progressão da infeção. Acontece que muitos cães desenvolvem a doença porque não conseguem montar uma resposta imunitária protetora.

Uma vez ultrapassadas as defesas do sistema imunitário, os parasitas disseminam-se por todo o organismo (pele, gânglios linfáticos, baço, fígado, medula óssea), e o sistema imunitário destes animais reage de forma imprópria, com a produção excessiva de anticorpos – resultando na lesão de diversos órgãos.

É muito possível que a doença se manifeste fora do período de atividade dos insectos, uma vez que o período de incubação (isto é, o período decorrente desde a infeção dos animais até ao aparecimento dos sintomas) é muito variável – pode demorar entre 2 meses a mais de 2 anos até que surjam os primeiros sinais de leishmaniose!

Geralmente, nos cães, a leishmaniose pode pronunciar-se através do crescimento exagerado das unhas, o aumento dos gânglios linfáticos, a perda de pelo e presença de caspa, feridas na pele e nos bordos das orelhas, transtornos articulares, lesões oculares, perda de peso e de massa muscular ou sangramentos do nariz.

A presença, em conjunto, destes sinais e do historial clínico dos animais levanta a suspeita clínica da doença. Contudo, o diagnóstico definitivo é alcançado através de análises laboratoriais que se destinam à pesquisa do parasita e avaliação do grau de infecção e estado geral do animal.

Lamentavelmente, não existe cura para a leishmaniose. Existem diferentes protocolos terapêuticos, cuja escolha depende do estado geral do animal e do grau de infecção. O tratamento é longo e exigente, nem sempre é eficaz e consiste na estabilização do animal e no controlo do parasita no organismo.

Contudo, na maioria dos casos, o tratamento não permite a eliminação da infecção. E quando não é tratada, a leishmaniose é fatal.

Uma vez que a leishmaniose é uma doença com implicações na Saúde Pública, em Portugal, se os tutores de um animal com leishmaniose decidirem não avançar com o tratamento médico veterinário, por lei é obrigatória a eutanásia do animal (Decreto Lei nº314/2003 de 17 de Dezembro).

Na ausência de uma cura e de um tratamento permanente, adotar medidas de prevenção é o melhor método contra a doença!

Felizmente, em Portugal existem algumas ferramentas úteis contra a leishmaniose canina, incluindo uma vacina e um medicamento que pode ser administrado por via oral que reforça o tipo de imunidade que atua contra os parasitas da leishmaniose.

Consoante a região em que habita, a raça e peso do seu animal e o seu estilo de vida, o seu médico-veterinário poderá recomendar-lhe adicionar uma destas opções ao plano de saúde do seu patudo.

Contudo, estas medidas não devem substituir outros cuidados preventivos – até porque a sua utilização não previne a picada do insecto. Neste sentido, quer se opte pela vacinação ou utilização do medicamento oral, é importante continuar a utilizar produtos veterinários que repelem o insecto.

Recomenda-se também que evitar passeios durante o período de maior atividade dos insectos, entre o entardecer e o amanhecer, assegurar um bom estado de saúde do animal e realizar controlos de saúde regulares.

O seu médico-veterinário poderá aconselhá-lo melhor sobre o estado de saúde do seu patudo e sobre os prós e contras da utilização destes produtos na prevenção contra a leishmaniose.

Pode ler mais AQUI sobre leishmaniose. Para gerir a vida do cão com leishmaniose, pode usar a App da Petable (seguir links abaixo).

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José Coucelo, DVM

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Comments(112)

  • June 1, 2017, 5:34 pm  Reply

    Olá Gilberto. Obrigado por partilhar sua história e lamentamos saber que o seu cão foi diagnosticado com Leishmaniose. Tem aqui outro artigo que publicámos em tempos também sobre esta doença infelizmente tão comum nos nossos cães: https://petable.care/pt/2016/04/28/o-meu-cao-tem-leishmaniose-como-posso-tratar-e-prevenir-esta-doenca/
    Infelizmente, os problemas hepáticos são uma das consequências da presença do parasita no organismo dos cães. O seu médico veterinário será o melhor para o aconselhar acerca do curso de tratamento que deve seguir e da gravidade da situação. Esta doença tem características crónicas (para a vida), embora muitos casos se consigam manter estáveis e com qualidade de vida após períodos de medicação e acompanhamento veterinário. Não perca a esperança. #bePetable ^⨀ᴥ⨀^

  • Marcos_cunha
    July 4, 2017, 7:46 am  Reply

    Acho que minha cachorra tem leishmaniose,oque faço para sabe isso?

    • July 4, 2017, 9:45 am

      Olá Marcos. Obrigado pelo seu interesse neste tema e pela sua pergunta. A única forma que tem de diagnosticar esta doença com toda a certeza é dirigir-se ao Médico Veterinário Assistente do seu cão para que ele faça análises e lhe dê essa confirmação. Caso se confirme o diagnóstico, estará no sítio certo para iniciar um plano de tratamento. A leishmaniose é uma doença grave que pode ter consequências mortais se não for diagnosticada e tratada a tempo. Por favor não adie a consulta. Boa sorte! #BePetable

  • Aline rosa
    July 30, 2017, 12:21 am  Reply

    Boa noite. Meu cachorro foi diagnósticado com leichemaniose, ele como bem, até então está tudo normal, mas ele tá com dificuldade de se locomover, e com dores, eu só n entendo porque só nas patas traseiras e não em todas! Poderia me responde . Grata

    • bruno
      July 30, 2017, 8:30 pm

      Olá Aline. Que pena que seu cachorro foi diagnosticado com leishmaniose. Infelizmente alguns sintomas de evolução podem sim ser sinais neurológicos (como essa dificuldade de locomoção), embora não sejam muito comuns. O melhor a fazer é ir consultar o seu veterinário para ele a poder ajudar. Boa sorte! #BePetable

  • Andressa
    August 8, 2017, 12:07 am  Reply

    Oi!!! O meu cachorro foi diagnosticado com leishmaniose e o veterinário disse desse mesmo remédio que você falou, de 28 dias. O que você achou? Ele ficou bom? Como foi o tratamento?

    • August 9, 2017, 9:37 am

      Olá Andressa. Lamentamos muito saber que também tem um cachorro diagnosticado com esta doença terrível. A melhor pessoa para a informar acerca do curso de tratamento a seguir é mesmo o veterinário porque esta doença pode apresentar vários níveis de gravidade e sintomas diferentes entre animais afectados, daí que nem todos os tratamentos funcionarão de igual forma em todos os pacientes. Mas é bom falar também com outros tutores que já passaram pelo mesmo. O tratamento da Leishmaniose pode vir a ser um processo moroso e até difícil, por isso saber o que vos espera pode ajudar a acalmar a incerteza. Desejamos a melhor sorte para o seu cachorro. Estamos torcendo para que o tratamento resulte. #bePetable ^⨀ᴥ⨀^

  • Rosana
    August 16, 2017, 9:37 pm  Reply

    Meu cachorro está sob suspeita de leishmaniose. Não sabíamos; viajamos p um local com muitos mosquitos, ele foi conosco. Fomos picados por mosquitos, é possível termos sido contaminado?

    • August 17, 2017, 2:58 pm

      Olá Rosanna. Obrigado pelo seu comentário. Lamentamos saber que o seu cachorro está suspeito de Leishmaniose. Efetivamente esta doença pode ser uma zoonose (transmitida ao homem), embora a infecção não ocorra a partir de um animal afectado. Apenas pela picada dos insectos que transmitem a doença.
      Para saber se está realmente em risco é importante saber que zonas de que país é que visitou para averiguar quais as espécies de Leishmania que são endémicas lá e qual a forma mais comum de infecção (cutânea ou visceral). Os sintomas e gravidade da doença são variáveis, sobretudo entre as duas formas de apresentação da doença e podem inclusivamente ter uma apresentação assintomática (estar infectado sem apresentar sintomas). Se pensa poder estar em risco, aconselhe-se com um profissional de saúde da sua confiança para que a informe melhor e prescreva testes de diagnóstico. Saiba ainda que o diagnóstico da leishmaniose não depende de um só teste. Há testes que só detetam a doença depois de ter passado algum tempo desde o momento suspeito de infecção, outros poderão dar resultados negativos falseados devido à capacidade do parasita (leishmania) se “esconder” no organismo sem ser detetado. Não há nenhuma vacina nem medicamento que se possa tomar para evitar a leishmaniose humana. O melhor preventivo é mesmo usar repelentes de insectos e evitar as horas de maior actividade dos “mosquitos” para evitar as picadas. Estejam atentos a qualquer sintoma que possa estar relacionado com a doença (chagas na pele, febre, emagrecimento, problemas digestivos, etc) e consulte um médico caso se verifique algum desses sintomas.

  • Claudia Rodrigues carlos
    August 29, 2017, 3:33 pm  Reply

    Olá sou Cláudia
    Estou com tantas dúvida.
    Comecei o tratamento com Milteforan e alopurinol já tem alguns dias os pelos da minha husky está caindo muito , ela não se alimenta bem as féridas não estão melhorando o que pode ser já estou apavorada se puder me manda um e-mail me ajudando [email protected] muito obrigada
    Não acho ninguém pra conversar que esteja passando por isso

    • August 29, 2017, 5:10 pm

      Olá Cláudia. A Leishmaniose é uma doença terrível com imensas consequências diferentes entre animais, que varia com o grau de susceptibilidade de cada pet. O esquema terapêutico que refere é muito frequente no tratamento da doença. Se acha que sua Husky não está a melhorar apenas com o tratamento, deve conversar com o seu médico veterinário. Por vezes é necessário repetir análises para perceber se há complicações renais ou outro tipo de consequências da doença que causem a falta de apetite e são muito mais preocupantes em termos de risco imediato do que aquelas que são visíveis na pele. É muito importante criar condições ótimas para a recuperação da sua Husky: água fresca sempre disponível, dieta adequada a insuficientes renais para não sobrecarregar os rins já bastante debilitados pela doença, seguir o tratamento com a medicação adequada (dosagens corretas nas horas exatas indicadas pelo médico veterinário) – é importante não generalizar o tratamento segundo o que os outros fazem e seguir a posologia indicada para o seu caso específico. A app da Petable pode ajudar a seguir a medicação à risca, enviando lembretes na hora do tratamento. Mas se acha que a evolução após início do tratamento não está a mostrar sinais positivos, deve levá-la rapidamente ao seu veterinário para reavaliar. O tratamento da Leishmaniose não é um “sprint”, é uma corrida longa. Deve ter consciência disso pois pode levar tempo até normalizar, mas deve reagir rapidamente e consultar o seu Médico veterinário assistente se vir sinais de piora. Pode sempre contar connosco para responder se tiver dúvidas e precisar de “conversar”. Vamos manter a conversa pública no Blog porque as suas dúvidas (e nossas respostas) ajudam a esclarecer outros tutores de pets preocupados. Essa é uma doença terrível, estamos torcendo para que a consigam vencer. Muita coragem!

    • Lusifran Matias
      July 10, 2020, 12:01 am

      Oi Carla como foi o tratamento do seu cão? Ele ficou bem?

  • Carla alves
    September 6, 2017, 5:11 pm  Reply

    Olá, tenho 2 labradores e um foi diagnóstico com a doença, faço tratamento com alopurinol e predsin, as feridas em volta do nariz e a pele melhorou mto, mais apesar de todo tratamento, de vitamina remédio pra anemia ele emagreceu mto e não engorda, será que ele não engorda mais? Anemia dele já melhorou mais continuo com os suplementos!

    • September 11, 2017, 11:40 am

      Olá Carla. A anemia não está diretamente relacionada com a doença propriamente dita, é derivada sobretudo da insuficiência renal que a Leishmaniose causa. Deve rever com o seu médico veterinário se o seu labrador está a fazer uma dieta adequada a um animal com problemas renais para garantir que não sobrecarrega com a alimentação os danos que esta doença já causou aos rins do seu cachorro. Mantenha o esquema terapêutico indicado pelo médico veterinário assistente e não o alimente nem suplemente com nada sem confirmar com um profissional se esse alimento/suplemento pode ter efeitos secundários indesejados, sobretudo a nível renal. Às vezes podemos ser tentados a experimentar dietas e suplementos que nos parecem indicados para recuperar o peso perdido, mas se desconhecermos a composição proteica, por exemplo, podemos estar a causar mais danos sem querer. Informe-se sempre junto do médico veterinário antes de introduzir alterações alimentares. Desejamos muita força nesta fase de recuperação e nesta doença terrível. Vamos torcer por vocês, que corra tudo bem.

  • Darlene dos Santos Souza Anselmo
    October 7, 2017, 7:21 pm  Reply

    Eu tenho um labrador fêmea ela foi diagnosticada com leshimaniose e começou o tratamento com aluporonol e domperidona a 20 dias, mas ainda está caindo muito o pelo, está ficando uns buracos, com quanto tempo melhora essas caspas? ela come super bem, tem bastante energia o único problema é os pelos q estão caindo. Meu esposo disse q se ela não melhorar ele vai optar pela eutanásia, me ajudem..

    • October 9, 2017, 4:28 pm

      Olá Darlene, a leishmaniose canina não é causa para preocupação dos humanos que convivem com o cachorro desde que inicie o tratamento e façam os possíveis para evitar os mosquitos (esses sim são os verdadeiros transmissores da doença). A queda do pêlo é uma consequência da forma cutânea da leishmaniose que, ainda que seja esteticamente menos agradável é bem menos severa do que a forma visceral da doença que afecta o metabolismo digestivo dos animais. Dentro do azar, a sua labradora apresenta uma forma menos severa da doença por isso mantenha-se positiva. A leishmaniose é uma doença que avança devagar, sendo bem provável que a sua labradora já tivesse a doença muito antes de apresentar sintomas. Deve esperar também que a regressão dos sintomas seja lenta após iniciar o tratamento. 20 dias pode parecer muito, mas é muito raro tirar conclusões acerca da eficácia de um curso de tratamento anti-leishmaniose antes de o seguir à risca durante pelo menos um mês (e isto se o cumprirmos rigorosamente, sem esquecimentos). Se ela mantém o apetite e a energia, isso são sinais de bom prognóstico e devem mantê-la a si e ao seu marido animados com a perspectiva do tratamento. Faça os checkups recomendados pelo seu médico veterinário assistente porque esses, melhor que o estado do pêlo, serão a forma mais fidedigna de verificar se o tratamento está a correr bem. Votos de uma boa recuperação!

  • Neli Aguiar
    October 15, 2017, 4:31 pm  Reply

    Olá. Meu fiel amigo de 9anos é portador de leismaniose há dois anos.. Já fez tratamento milteforan por duas vezes. Faz análises regularmente. Estou novamente a administrar o tratamento, porque o fígado ainda permite.. Ele se sente cançado desta vez.. Mas.. Tento e tento até ser possível mante-lo comigo o maior tempo possível.

    • October 17, 2017, 10:11 am

      Olá Neli. A sua dedicação é tudo aquilo que os nossos amigos merecem. Não temos dúvidas que eles fariam o mesmo por nós, de tal maneira são leais. Esperamos que a terceira volta de tratamento lhe permita entrar em remissão duradoura e que o seu cachorro de 9 anos lhe continue a fazer companhia durante muito tempo ainda. Parabéns! #YouArePetable

  • Tina
    October 22, 2017, 3:04 am  Reply

    Minha cadela tá com leichimaniose .Teve muito sangramento nasal teve transfusão de sangue pq além de perder sangue deu anemia.Ela é muito agitada alimenta bem , começou o tratamento há dois dias ,quando teve alta do veterinário.Tem dois dias que veio pra casa de repente hemorragia de novo.Tem que ter um remédio para estacar o sangue pq fica difícil correr com ela pro veterinário todas vezes que ac

    • October 24, 2017, 11:12 am

      Olá Tina. A hemorragia nasal é uma consequência comum da doença por causar fragilidade dos vasos sanguíneos. Como não é um problema de coagulação, mas sim da resistência dos vasos, não deve medicar com nada para a hemorragia. À medida que a medicação for controlando a doença, os vasos recuperam e as hemorragias não acontecem com tanta frequência. Se puder, evite que ela faça esforços muito grandes (corridas, saltos, etc) para evitar que os vasos rebentem com tanta frequência. A hemorragia não é fator de ir correndo para o med vet, só por si. Se ela se mantiver ativa e não houver sinais de piora (p.ex. não comer, muito cansada, etc) deve manter a medicação em casa e controlar os sintomas. As hemorragias apenas preocupam se a perda de sangue for muito grande. Aí pode precisar de nova transfusão e isso não é algo que possa fazer em casa. As melhoras para a sua cadelinha, estamos todos a torcer pela sua recuperação. #bepetable

  • ANTONIO MACIEL
    October 24, 2017, 8:57 pm  Reply

    olá! minha cadela, seg a medica veterinária, está com a Tegumentar, mas em 2 exames, deu negativo. ela tem pequenos ferimentos no focinho, que não saram. já faz uns 2 meses isso. ela vai fazer 6 meses. ativa mais que o normal. se alimenta bem. fico sem querer acreditar que mesmo com exame negativo, ela esteja com a doença. se tiver, tem cura? continua hospedeira?

    • October 27, 2017, 10:33 am

      Olá Antonio. Infelizmente os testes sanguíneos atualmente disponíveis não são 100% fidedignos para indicar a ausência de doença, dão muitos falsos negativos. São as limitações da ciência. Isto quer dizer que um teste positivo tem altíssima probabilidade de estar de fato infetada com o parasita, mas se der negativo não quer dizer que não tenha. Se ela tem feridas no focinho, podem fazer outro tipo de teste, mais caro, chamado PCR e tentar encontrar DNA do parasita em material recolhido diretamente das feridas. Se ela tiver de fato a doença, pode recuperar bem e viver uma vida saudável. A forma como o sistema imunitário de cada cachorro reage ao parasita microscópico é determinante para determinar a evolução e o prognóstico do caso. Muitos animais têm uma “resistência natural” – são infetados e nem chegam a mostrar sintomas. Outros fazem quadros muito graves que podem resultar em risco de vida. A natureza das infeções por leishmania é complexa e não tem o mesmo desfecho em todos. Mas em confirmando o diagnóstico, ela passa a ser considerada uma doente crónica, mesmo que viva muitos anos com saúde. Não há nenhuma cura definitiva. Apenas tratamentos para evitar que o parasita se multiplique e cause danos no organismo.
      Esperemos que os ferimentos no focinho tenham outra causa, mas se for mesmo Leishmaniose, não desespere. Não é uma sentença de morte para a sua cadela.

  • Tina
    November 4, 2017, 3:02 am  Reply

    Mandei o e-mail outro dia da cadela com leichimaniose,ela toma alopurinol, domperidona, Hemotitan e prediderm mas como falei outro dia ela com sangramento todos os dias sendo que na clínica já tinha feito transfusão .Voltei no veterinário aí receitaram também ácido tranexamico e doxitrat mas a não garantiram não ter mas hemorragia pq qualquer doença não é exatas.Ela é muito esperta forte gulosa .

  • November 4, 2017, 3:26 am  Reply

    Outra coisa que esse sangramento vai ser um uma rotina em sua vida . Apesar dela nem parecer que está doente,se passar esse milteforan não tenho condições de comprar e o veterinário falou que esse remédio não é seguro de cura.E com muito pesar no coração quando passar os 28 dias de tratamento se anemia continuar e o sangramento vou fazer uma coisa que é contra meus princípios fazer a eutanásia.

    • November 15, 2017, 1:16 pm

      Olá Tina. É com grande pesar que percebemos que o tratamento instituído não parece estar a resultar no caso da sua cadela. Os cursos de tratamento com milteforan não dão garantias de sucesso e podem ser dispendiosos, sim. Pelo que descreve, o seu veterinário já está a atacar essa doença no organismo da sua cadela com o arsenal farmacológico que a ciência nos disponibiliza neste momento. Não desista enquanto vir que ela tem qualidade de vida, gosto pela comida e boa atividade física. Pelo que descreve, tem todos os motivos para acreditar num bom desfecho e prognóstico positivo. As hemorragias não têm que ser para a vida, basta que o tratamento mantenha o parasita controlado tempo suficiente para que os capilares (vasos sanguíneos pequenos) nasais possam recuperar dos danos que sofreram e ela volte a ficar com uma cavidade nasal saudável e outra vez. Espero que mantenha expetativas realistas em relação ao que é a leishmaniose e aproveite a companhia da sua cadela com boa qualidade de vida enquanto ela tiver consigo. #BePetable

  • Gilberto rocha
    November 7, 2017, 6:25 pm  Reply

    Oi boa tarde , também tenho um husky com lechimaniose ele tem um ano e dois meses, fiz o tratamento com milteforan por 28 dias ele ficou bem melhor, mais não consigo cura as orelhas , todas as feridas já fecharam menos as da ponta da orelhas,

    • November 15, 2017, 1:01 pm

      Olá Gilberto. Que bom que tenha visto bons resultados logo após um primeiro ciclo de tratamento. Nem todos os resultados são tão promissores ao final do primeiro curso de Milteforan. Em relação às orelhas, fale com o seu veterinário para ver se pode ir colocando alguma coisa tópica (medicamento para a pele) sobre as orelhas para acelerar a cicatrização. É uma zona difícil de tratar porque tem muitos vasos sanguíneos pequenos (chamados capilares) onde o parasita da Leishmaniose tem propensão para “fazer estragos” e que devido à fraca irrigação sanguínea da zona, também tem dificuldade em cicatrizar. Se puder, dê uma ajudinha externamente para acelerar o processo. Continuação de uma boa recuperação. #YouArePetable

  • Isabella
    December 6, 2017, 11:07 am  Reply

    Minha cadela está com suspeita de leishmaniose, fiz o hemograma e deu anemia , agora estou esperando o resultado do exame de leishmaniose. Ela está com feridas no pescoço e patas. O olho bem molhado e remelando. A vet disse q tem chances de ser doença de carrapato, mas disse q é 90% de ser leishmaniose, tô desesperada!!!!!! Eu resgatei ela da rua desde o início do ano, ela tava fazendo tratamento

  • Isabella
    December 6, 2017, 11:09 am  Reply

    Estava fazendo tratamento pq a vulva estava estufada p fora e sangrando. Graças a Deus foi curada, mas assim q curou essa doença já apareceu esses sintomas de leishmaniose. Seja o que Deus quiser agora 😫

    • December 6, 2017, 12:16 pm

      Olá Isabella, temos muita pena que esteja a passar por tudo isso com a sua cadela. A infecção uterina de que fala parece compatível com piómetra, o que já de si é um processo terapêutico complicado, sem contar com a complicação adicional de ter uma infecção parasitária sanguínea como são os hemoparasitas (febre do carrapato) ou leishmaniose. Espere pela confirmação do diagnóstico da leishmaniose para saber o que vai precisar de fazer em termos de tratamento. Experimente o aplicativo da Petable (que é gratuito) para guardar os registos de datas e horas de tratamentos, análises ou consultas, para que nada falhe. E conte connosco para ajudar a esclarecer as dúvidas que forem surgindo. Confie na sua vet e vá-nos dando notícias da recuperação. Torcemos para que corra tudo pelo melhor. #youarepetable

  • Tina
    December 19, 2017, 4:02 am  Reply

    O veterinário passou o ácido tranexamico ciclo de 5 dias .se voltar mas um ciclo 5 dias .Mas no primeiro ciclo passou um dia começou a hemorragia nasal.Era de 8 em 8 horas ,passou uns dia comecei a dar dar de 12 em 12.Depois um dia sim um dia não.tava dando certo tá forte come muito alegre toma alopurinol de manhã e a noite.Hoje por minha surpresa amanheceu sangrando .dei o ácido tranexamico.

  • December 19, 2017, 4:19 am  Reply

    Assim que dou o remédio daí 30 minutos passa .hoje não aconteceu sangrou o dia inteiro.agora na terceira dosagem que passou.Gatei uma fortuna não tenho mas condições de levar no Vet.Pra mim leichimaniose só causada feridas e peladeira.Infelizmente se faz bem ou mal prefiro dar esse remédio direto.Se perder sangue tem de fazer transfusão internar e muito caro.E a leichimaniose que causa hemorragia?

  • Angela maria chaves puro dos Santos
    January 8, 2018, 2:08 pm  Reply

    Minha cachorra foi diagnosticada com leishmaniose a veterinária me disse que compensa tratar mais que o tratamento vai depender dela reagir ela come bem não está com febre mais sangra muito pelo nariz , e sem dizer que ela tava tratando da doença do carrapato agora deu a leishmaniose tenho medo porque onde moro tem muito mosquito mais tenho do de sacrifícar e temo por minha família

    • January 9, 2018, 6:07 pm

      Olá Angela. Infelizmente a Leishmaniose é um flagelo e aparece muitas vezes concomitante com outras parasitoses do sangue (como a doença do carrapato). Siga o plano de tratamento indicado pela sua médica veterinária assistente. Melhor que ninguém, um veterinário local saberá os riscos que a doença representa na sua região. Todo o médico veterinário, além de zelar pela saúde do seu animal de estimação, zela sempre pela saúde pública por isso enquanto seguir as indicações e o tratamento da sua veterinária, estará também a impedir que a sua cachorra sirva de foco de contaminação para terceiros (incluindo a sua família). Basta que o tratamento impeça o parasita de circular no sangue da sua cachorra (mesmo que ela sangre do nariz). Os problemas só surjem quando as pessoas deixam de fazer o tratamento aos animais e decidem deixar a doença “seguir o seu curso”. Aí a única opção é eutanasiar o animal doente para impedir que a doença se espalhe. Se a veterinária aconselhou o tratamento é porque os sinais são positivos, mas não deve descurar os protocolos de tratamento. Para não esquecer de dar nenhum tratamento nem falhar com a medicação, experimente o aplicativo grátis da Petable. Pode colocar lembretes com notificações para o celular quando for dia e hora de dar a medicação, bem como agendar datas de consultas, análises sanguíneas, etc. As melhoras! #SejaPetable

  • Vanessa
    January 12, 2018, 10:22 pm  Reply

    Oi pessoal minha cachorra foi diagnosticada com leshimaniose no começo deu os remédios e vi que não melhorava, cortei os remédios troquei a alimentação e graças a Deus está ótima peguei ela na rua quase morrendo agora ela está outra cachorra

    • January 17, 2018, 2:01 pm

      Olá Vanessa, por vezes aquilo que percepcionamos como uma melhoria dos sintomas não implica que o animal esteja, de fato, melhor. Cortar com a medicação pode aparentar melhorar a qualidade de vida porque muita da medicação utilizada para tratar a doença é também pesada para o organismo. Fez bem em melhorar a alimentação, mas não tratar um animal com leishmaniose é deixá-lo a servir de foco de infeção. Enquanto tutores responsáveis, devemos zelar pela saúde dos nossos animais mas também ter consciência dos nossos atos para a saúde de todos. Os mosquitos que picarem um animal não tratado podem depois transmitir a doença a outros animais ou pessoas da sua família e não só. Nunca devemos deixar de medicar sem ponderar seriamente os riscos e falar com o nosso médico veterinário. No mínimo, deverá manter um controlo apertado das medidas de repelente de insectos na sua cachorra, para evitar que ela dissemine ainda mais esta doença terrível. #SejaPetable

  • Fabiana
    January 22, 2018, 12:34 am  Reply

    Meu beagle de 1a e 10m foi diagnosticado c/ leishmaniose, perdi meu chão c/ essa notícia e não sei o que fazer. Antes de fazer o exame de sangue , ele estava tratando de pacreatite, problemas nos rins e fígado. Levava ao veterinário todos os dias e ficava c/ele por horas no colo p/ tomar soro e medicação. Emagreceu, perdeu a força e musculatura não consegue mais subir no sofá. Esta triste e abati

    • February 2, 2018, 11:39 am

      A Leishmaniose é uma doença terrível que afeta os nossos animais, por vezes tem um desfecho trágico e a família fica destroçada. Por conhecer tão bem essa realidade, insistimos muito na questão da prevenção. Quem mora em locais onde a Leishmaniose é endémica tem que reforçar a prevenção de toda a forma que puder. Não descurar os repelentes (sejam coleiras ou pipetas) e fazer a vacinação quando esta está disponível e é recomendada pelo Médico Veterinário assistente. Depois de diagnosticada a doença, resta-nos seguir o protocolo terapêutico e esperar que o organismo dos nossos cachorros consiga dar a volta e recuperar dos estragos que o parasita fez pelos diversos sistemas e órgãos do corpo. Mesmo quando a recuperação é franca, a cura nunca é total. O parasita fica apenas num estado “adormecido”, escondido nalgumas células do organismo, e pode sempre voltar para provocar um surto. Daí que seja importante ir fazendo análises ao sangue e exames periódicos, mesmo após uma “cura”.

  • Monique
    January 27, 2018, 11:54 pm  Reply

    Olá. Meu cão é um golden de apenas 4 meses. Teve contato com outro cão com suspeita de leishmaniose. Sei que a doença não é transmitida de cão para cão, apenas com a picada do mosquito. Há 10 dias passou a apresentar fezes com sangue. Levamos no veterinário e como tinha história de contato com cão suspeito, fez- se os exames. A citologia veio provável leishmania. Agora estamos aguardando outros…

  • Monique
    January 27, 2018, 11:56 pm  Reply

    … outros exames. Minhas dúvidas: é possível um cão ser contaminado pela leishmania e apresentar sintomas tão rápido? Quais outros exames são necessários para confirmação diagnostica? A leishmaniose pode ser tegumentar ou visceral ou pode ter manifestação dos dois tipos?
    Estamos preocupados! Obrigada pela ajuda.

    • February 5, 2018, 6:38 pm

      Olá Monique,

      A progressão da doença é muito diferente de cão para cão. É efectivamente raro, mas não é impossível que um cão muito novo como o seu (4 meses) já apresente sintomas. A evolução da doença pode ser sintomática ao fim de apenas 2 meses após contágio. O contacto com o outro cão suspeito só revela que esteve numa zona geográfica onde a doença existe, não tem nada a ver com o momento do contágio. A picada do mosquito poderá ter ocorrido muito antes ou depois do contacto com o outro cão. A leishmaniose pode ter apresentações dermatológicas e viscerais no mesmo paciente. Confie no seu Médico Veterinário assistente, coloque todas as dúvidas que considere pertinentes e conte connosco para ajudar no que for preciso. O aplicativo da PETABLE pode ajudar a manter registo de todas as informações pertinentes de eventos de saúde e planos de tratamento. Pode ativar lembretes para nunca esquecer nenhum medicamento ou consulta. Muita força! #YouArePetable

  • Graziela Pontini
    February 9, 2018, 4:17 pm  Reply

    Gilberto, vc poderia me falar mais sobre o tratamento do seu cao? Estou tendo muita dificuldade em saber o q fazer.

    • February 26, 2018, 5:59 pm

      Olá Graziela. Conte-nos mais sobre o seu caso. Podemos tentar ajudar.
      #BePetable

  • Deborah
    February 10, 2018, 9:31 pm  Reply

    Olá acho q minha cachorra tem lesmaniose estou esperando os resultados dela gostaria de saber se o tratamento é caro.

    • February 12, 2018, 11:27 am

      Olá Deborah, não temos como saber os preços de tratamentos médico-veterinários em vigor no seu país ou na sua localidade específica. Além disso, cada caso de leishmaniose é diferente e não há um tratamento único que se adeque a todos os animais afetados, porque a doença tem manifestações diferentes consoante a resposta imunitária de cada paciente.
      Antes de mais, deve esperar a confirmação do diagnóstico. Confirmado o diagnóstico, deve pedir ao seu médico veterinário que lhe explique e orçamente os custos de um plano de tratamento integrado. Sem vergonha. Em geral, os médicos veterinários compreendem a necessidade que as pessoas têm de encaixar as despesas de saúde dos seus animais no orçamento familiar. Eles explicam quanto custará o plano de tratamento previsto. Conte que podem acontecer situações (e despesas) imprevistas, se houver piora dos sintomas por exemplo. Mas regra geral há um tratamento “base” adaptado a cada caso que tem um valor que pode ser previsto. Fale com o seu médico veterinário.

  • February 19, 2018, 5:43 pm  Reply

    Obrigada Vanessa por me responder vou aguardar os resultados.

    • February 26, 2018, 5:02 pm

      Ora essa. Estamos a torcer para que as coisas corram bem para vocês. Esta doença é, de fato, terrível, mas não impossível de controlar. Um passo de cada vez. Estamos cá para esclarecer quando precisarem. #YouArePetable

  • Tina
    February 24, 2018, 12:18 am  Reply

    Oi Vanessa como já disse aqui minha cadela tem leichimaniose, muito vira lata não pela raça mas tenho que por sempre o lixo no alto.Quando mandei e-mail pra você ela tinha muita hemorragia dava ácido tranexamico.Mas tem um bom tempo que não sangra graças a Deus,comecei a dar anti anêmico pra ela e acho que isso que a melhorou.Agora dou alopurinol é sulfato ferroso que o antianemico.

  • Tina
    February 24, 2018, 1:03 am  Reply

    Para minha cadela com leichimaniose comprei coleira scalibu mas não comprei pras outras que tenho.Falaram que se tiver o vírus não adianta a coleira .O que é mais importante é pra que tem leichimaniose ou pras que não tem ?São coleiras caras.Nao sei o que faço.

    • February 26, 2018, 4:48 pm

      Olá Tina,
      Ficamos muito contentes que a medicação tenha permitido controlar as hemorragias e que têm mantido essa maldita doença controlada. Em relação às coleiras, é verdade que aquelas que efectivamente afastam os mosquitos (como a Scalibor) podem ser caras, mas se considerar o tempo de acção que elas têm (uma coleira dura 6 meses), verá que é um custo mensal até bastante aceitável para manter os insectos longe da sua cachorra. Tanto os animais infectados como aqueles que não têm a doença devem usar coleiras ou outro tipo de repelente de insectos (como as pipetas de desparasitação externa que também tenham efeito repelente de insectos). Queremos manter os mosquitos afastados da sua cachorra que é leishmaniose-positiva para evitar que os mosquitos se infectem com o sangue dela e depois piquem nos outros animais (ou pessoas). É uma questão de saúde pública e de evitar disseminar a doença para os seus outros animais e para a população em geral. Nos animais que são negativos, colocar a coleira impede que eles se infectem porque afasta os mosquitos. Daí que a recomendação seja mesmo colocar em todos. Com o aplicativo da Petable pode registar a data em que colocou a coleira e gravar o evento como sendo repetido de 6 em 6 meses, por exemplo. Assim recebe sempre os recordatórios atempadamente e nunca falha na protecção dos seus animais. Esperamos ter ajudado. #YouArePetable

  • Cíntia Guedes
    March 15, 2018, 9:27 pm  Reply

    Olá! Resgatei uma cadelinha vítima de maus tratos e acabei de saber q ela tem leishmaniose, já vou providenciar levá-la em outro vet já q a q acompanha meus animais não trata essa doença. É normal o animal ter essa doença e não ter todos os sintomas? Pq o único q ela tem são as unhas q crescem rápido. Ela se alimenta bem, corre, brinca e apronta como todo cãozinho saudável.

    • March 20, 2018, 11:52 am

      Olá Cíntia. Antes de mais, parabéns por ter adotado um animal resgatado. Obrigado pelo seu altruísmo. #YouArePetable. Respondendo à sua questão,
      sim, é normal não apresentar todos os sintomas e até há animais que dão positivo nos testes – mas nunca chegam a dar sinal nenhum de doença. Depende do sistema imunitário de cada animal e da forma como o parasita afeta cada indivíduo. Daí que não há um único plano de tratamento que sirva para todos os casos. Cada caso é diferente do outro. Mesmo nos animais com sintomas, há uns que se controlam bem com medicação oral, outros precisam de injetáveis outros ainda têm que ficar internados no médico veterinário para receber soro e medicação endovenosa, sobretudo devido a falência renal secundária à doença. Se a onicogrifose (crescimento das unhas) é o único sintoma da sua cadelinha resgatada, considere-se um dos casos com sorte – mas tenha em mente que se o parasita está no organismo dela, pode piorar a qualquer momento. Nas cadelinhas em particular, a gravidez é um período de stress para o organismo e pode desencadear sintomas mais graves se ela tiver leishmaniose. Mas qualquer outra fonte de stress para o organismo (doença, intoxicação, etc) pode desencadear um agravamento dos sintomas da leishmaniose e convém sempre ela ser uma cadelinha acompanhada e observada.

  • Pollyanna
    April 12, 2018, 2:36 am  Reply

    Olá, Tenho um poodle de 11 anos com leishmaniose e trato com Alopurinol e utiliza coleira. Gostaria de saber se realizando o tratamento com o remédio e com a coleira há perigo de contágio para nós ou o se meu cachorro vira apenas portador e não transmissor da doença.

    • May 10, 2018, 3:36 pm

      Olá Pollyana. Obrigado pela sua questão, achamos que muitos donos de animais com Leishmaniose têm a mesma dúvida e é importante esclarecer:
      Depois de atingido um estado de “remissão” da doença, os cachorros deixam de ter o parasita a circular no sangue. Ao deixar de ter o parasita a circular, significa que não é um “transmissor” ativo da doença. Se um mosquito lhe picar, não corre o risco de levar o parasita para outro hospedeiro (incluindo a sua família humana). O alopurinol ajuda os cachorros infetados a prolongar o estado de remissão durante mais tempo. Pode sempre ocorrer uma recaída, mesmo com o alopurinol, e é durante os períodos de recaída (em que volta a ter o parasita a circular no sangue) que ele pode servir novamente de foco infetor (transmissor) da doença, infetando novos mosquitos. Lembre-se sempre que a infeção direta nunca ocorre (entre o cachorro e outro cachorro ou humano), é sempre preciso um mosquito picar-lhe e depois ir picar noutro hospedeiro a seguir. Para isso serve a coleira – para manter afastados os mosquitos e manter os outros à sua volta seguros! Parabéns por ser uma tutora consciente que segue à risca o tratamento e garante a segurança de todos. #YouArePetable

  • alan
    April 14, 2018, 7:17 am  Reply

    Tenho um cachorro que foi diagnosticado com a leishe e disseram que iria aparecer ferida no mesmo e que ele iria sofrer mais tbm descobri que existe outras doenças que aparecem como positivo e não é…. Meu cachorro está ai firme e forte sem tratamento e agora engordando com um tratamento contra anemia….

    • May 10, 2018, 3:26 pm

      Há muitas formas de fazer o teste para diagnosticar Leishmaniose. O mais fidedigno é por PCR que raramente dá falsos positivos (pode dar falso negativo se a amostra recolhida – geralmente de medula óssea – não tiver lá nenhum parasita de Leishmania para ser detetada pelo teste). Mas não é o teste mais utilizado porque é caro (implica uma análise de DNA) e a maior parte dos donos quer conter as despesas e em segundo lugar porque implica uma recolha de medula óssea que é bem mais difícil do que recolher uma amostra de sangue. Pode sempre pedir ao seu médico veterinário que repita o teste (a probabilidade de ter 2 testes consecutivos positivos num cão sem a doença é muito baixa) ou que faça o teste do PCR para tirar as dúvidas.
      Relativamente a ter melhorado sem tratamento, o tratamento contra a anemia ajudaria a mascarar os sintomas da Leishmaniose e nem todos os cães doentes têm sintomas da mesma maneira. Alguns cães testam positivos e vivem toda a sua vida sem sintomas, porque o seu sistema imunitário controla a doença naturalmente. Por isso é que a Leishmaniose é uma doença que não pode ser abordada da mesma maneira em todos os casos. Animais diferentes terão sintomas e necessitam de tratamentos muito diferentes entre eles. Não tratar um animal suspeito de ser portador de Leishmaniose pode ser considerado um risco para a saúde pública (quer humana, quer animal), uma vez que serve de depósito da doença para que mosquitos transmitam a doença do seu cachorro para outros. Confirme a 100% que ele não tem mesmo a doença antes de evitar o tratamento e não deixe de colocar repelentes de mosquitos (em forma de pipeta ou coleira antiparasitária) até obter a confirmação, para evitar que ele possa servir de foco de infeção para outros. Estamos a torcer para que não seja Leishmaniose, mas deve apostar sempre na prevenção.

  • Andressa
    April 20, 2018, 11:20 pm  Reply

    Boa noite!meu cachorro brucy de 01 ano foi diagnosticado com leshimaniose ele come muito bem brinca pelo bonito mais deu uma ulcera no olho que nao sara tem uma semana que comecei o tratamento com mitelforan e alopurinol.sera que o olho dele ainda vai sarar?

    • May 10, 2018, 3:08 pm

      Olá Andressa, ter feridas que não saram é um dos sintomas conhecidos da Leishmaniose. A medicação que está a fazer está indicada para tratar a Leishmaniose a nível sistémico, mas pode ser necessário associar alguma coisa a nível local para o olho. Pergunte ao seu médico veterinário qual a melhor solução para o caso específico do olho do seu cachorro.

  • Daniel
    May 16, 2018, 9:55 pm  Reply

    Boa noite, tenho uma cocker de 9meses que foi diagnosticada com leshomaniose, obrigdo por este artigo e por todas as esperiencias partilhadas.Ao ler nao vi ninguem com mesmo tratamento que me foi receitado! Ela esta em estado inicial e os unicos sintomas sao olhos com rumelas e menos pelo a volta dos olhos e o nariz muito seco e estalado. Esta a tomar Leisguard 30dias e Alopurinol, o que acham?

    • May 25, 2018, 5:28 pm

      Olá Daniel. A leishmaniose não tem um tratamento único que serve a todos os animais infectados, porque a própria doença e a forma como afecta cada animal variam muito. Os médicos veterinários adaptam sempre o tratamento em função da gravidade dos sintomas e do estado de progressão da doença no momento em que é diagnosticada. Os tratamentos mais “agressivos” afectam não só o parasita como têm muitas vezes efeitos secundários no próprio animal por isso o seu veterinário irá seleccionar o tratamento menos agressivo que ainda assim tenha o máximo de efeito no controlo da doença. Se está a fazer Leisguard e alopurinol e a doença não progrediu e está controlada, então está tudo bem. É normal o médico veterinário ir fazendo análises ao longo do processo para verificar que os anticorpos da doença e os parâmetros renais estão todos controlados e que não precisa de adicionar ou retirar medicação para manter a doença controlada. Mas se o tratamento está a funcionar para a sua cadelinha, então sabe o que se diz acerca de “equipa vencedora” não sabe? Boa sorte com o maneio da doença. #YouArePetable

  • Gabrielle Mendes Fialho
    June 6, 2018, 11:56 am  Reply

    Olá, meu yorkshire foi detectado com leishmaniose.. o pelo ao redor dos olhos e da cabeça já caíram todo e depois esse local ao redor dos olhos ficou muito roxo.. tenho mais 3 cachorros em casa.. e moramos em um lugar de muita mata, terra, cimento e roedores.
    Estou desesperada! Nem consigo comer mais há 3 dias.
    Não tenho condições de comprar coleira para e remédios para todos.. tenho medo de pegar

    • July 16, 2018, 5:17 pm

      Olá Gabrielle, a Leishmaniose não tratada faz do seu cachorro um foco de infeção para mosquitos que poderão picá-lo e transmitir a doença a outros hospedeiros (humanos e caninos). Da mesma maneira que o seu cachorro foi infetado, os outros também poderão ser (ou até já estar). Use repelentes para mosquitos, evite locais com “águas paradas” junto a casa e faça a prevenção adequada nos seus cachorros (todos). É muito mais dispendioso tratar a leishmaniose do que preveni-la. Para além de que o tratamento não é garantido, uma vez que a doença nunca chega a desaparecer completamente. A saúde é o bem mais precioso que temos e devemos fazer todos os possíveis para a manter – sobretudo naqueles que dependem de nós.

  • Arlene
    July 1, 2018, 11:05 pm  Reply

    Boa Noite,comecei essa semana o tratamento com fitoplus e Alopurinol,e também botei a coleira scalibor,será que ainda há riscos de mosquito contaminar os humanos que convivem com a Meg?

    • July 16, 2018, 5:39 pm

      Se já iniciou o tratamento e colocou uma coleira repelente de mosquitos, há poucas hipóteses de vir a ser infetada por mosquitos que piquem a Meg. Parabéns por serem tutores responsáveis! Mas haverá sempre outros mosquitos que poderão estar infetados, uma vez que vivem num local onde a doença é endémica. O melhor para os humanos nestes casos é mesmo evitar locais com muitos mosquitos ao anoitecer, usar repelente e reduzir locais com “aguas paradas” nas imediações de onde vivem.

  • Bárbara fonseca
    July 15, 2018, 12:50 pm  Reply

    Olá! Tenho um Chow Chow de 2 anos que recentemente descobrimos que está com a leishmaniose. Ele tomou as 3 primeiras vacinas contra a mesma, mas a do ano passado estava atrasada, e infelizmente ele contraiu a doença. O veterinário passou milteforan, domperidona e alopurinol para o tratamento, mas infelizmente não tivemos condições ainda de comprar o milteforan.

    • July 16, 2018, 4:51 pm

      Olá Bárbara, a leishmaniose é uma doença cujo tratamento depende da gravidade dos sintomas e do estado imunitário de cada animal. Apesar de haver animais que controlam a doença apenas com alopurinol e domperidona, há outros que necessitam de ciclos de tratamento mais agressivos para conseguir combater o parasita no organismo. Se o vosso Médico Veterinário indicou o Milteforan, aconselhamos vivamente que cumpram o protocolo terapêutico o mais fielmente possível. Mesmo cumprindo todas as premissas do tratamento, há animais que não chegam a conseguir controlar a doença, com consequências bem graves. Não facilite. Desejamos muita sorte na recuperação!

  • Bárbara Fonseca
    July 15, 2018, 12:54 pm  Reply

    Estamos dando a ele 2x ao dia o alopurinol e o domperidona, mas ele está com o olho muito molhado e remelando, o veterinário também passou uma pomada que já está acabando e não vimos melhora nenhuma. Ele não perdeu o apetite e não teve quedas anormais de pêlos, esse é o único sintoma. Sabe como posso resolver esse olhinho dele? É por ele não ter tomado o milteforan ainda que não melhora?

    • July 16, 2018, 4:41 pm

      Olá Bárbara, há quanto tempo faz o tratamento atual? Só os exames complementares (p.ex. análises ao sangue) poderão dar uma indicação de como o tratamento está a funcionar para controlar a doença. Em relação ao olho, pode ser relacionado com a Leishmaniose ou pode nem estar relacionado com a doença. Só mesmo o seu Médico Veterinário poderá avaliar. Leve-o para uma consulta de reavaliação e partilhe as suas preocupações relativamente ao olhinho dele e à ineficácia do tratamento tópico (pomada). Conte-nos como correu, as melhoras!

  • Flavi
    July 16, 2018, 2:06 am  Reply

    Boa noite
    Meu cão é positivo, o medico indicou a vacina pro heart para o tratamento além de um antibiótico, mas fiquei na dúvida, pois essa vacina é só para prevenção ou também faz o tratamento?

    • July 16, 2018, 4:37 pm

      Olá Flavi, o seu cão é positivo para Leishmaniose ou Dirofilariose? São 2 doenças muito diferentes, apesar de ambas serem propagadas pela picada de um mosquito.

  • Isaias
    July 23, 2018, 3:17 am  Reply

    Minha namorada tem um labrador no qual os exames segundo o veterinário deu resultado cruzado de babiose c lechimaniose, e desde então não temos condições financeiras de retornar ao veterinário para fazermos um exame mais específico, Desde sexta-feira o mesmo está sem alimentar, venho ministrando somente alopurinol para o mesmo… preciso da ajuda de alguém… não queria que o mesmo viesse a falece

    • August 10, 2018, 6:37 pm

      Boa noite Isaías. O alopurinol não chega como tratamento para uma infecção cruzada de leishmaniose com Babesia. O tratamento terá mesmo que passar por ir com ele ao médico veterinário.

  • Gutte Castro poetelq
    July 29, 2018, 2:15 am  Reply

    Olá meu nome é Gutte Castro, falo de fortaleza. Hoje solbe que o meu cão está com leishmaniose. Fiquei louco corri de um lado para outro para ver se sacrificava o animal pois junto com a minha esposa estamos com medo das consequências desta doença. Estamos com medo do sofrimento do cão e também não dispomos de tanto recursos financeiros para um tratamento caro. Gostaríamos de um conselho.

    • August 10, 2018, 6:24 pm

      Olá Gutte. Não havendo condições para iniciar um tratamento que proteja a saúde do seu cão e, também, a saúde pública infelizmente está preconizado o abate do animal infectado. As autoridades de saúde animal locais deverão saber onde e como pode dirigir-se para esse efeito. Pergunte a um médico veterinário local e tente informar-se junto dele. Sendo uma zoonose, é uma doença de declaração obrigatória e antes de existir tratamento era inclusivamente preconizado o abate de todos os animais infectados. Lamentamos imenso que estejam a passar por esta situação.

  • Paula
    August 2, 2018, 6:41 pm  Reply

    Olá! Muito grata por todo conteúdo aqui compartilhado.
    Tenho uma boxer de 6 anos que ano passado descobrimos casualmente, a leish. Sempre a vacinei (desde 2012) e sempre usei a coleira. Mas atrasei a dose de 2016 e em 2017, para recomeçar com a vacinação, foi solicitado primeiramente um novo exame sorológico. Desafortunadamente, laudo positivo (reagente 1/80). Não fizemos a vacinação…

  • Paula
    August 2, 2018, 6:42 pm  Reply

    …Fizemos exames complementares e estamos, aos trancos e barrancos, cumprindo à risca, os tratamentos indicados pelo méd veterinário que a acompanha. Exceto pela sorologia, ela é um cão normal. Nunca apresentou sintomas. Fiz uso do Milteforan uma única vez, mas a resposta que esperávamos não aconteceu. Faço uso contínuo do alopurinol e repelente 2x dia.
    A cada 6 meses, repetimos a sorologia…

  • Paula
    August 2, 2018, 6:43 pm  Reply

    …e os exames complementares. Mais recentemente, nos foi indicado um novo ciclo de vacinação LeishTec como reforço ao combate parasitário: 3 doses dupla. 1 a cada 21 dias + reforço semestral. ESSA É A MINHA DÚVIDA. O site da LeishTec informa que apenas animais soronegativos podem ser vacinados (mas não diz porquê). Na clínica falaram que era o indicado como complemento ao tratamento…

    • August 10, 2018, 5:52 pm

      Agora compreendemos. Pedimos desculpa pela resposta anterior que não foi contextualizada com a história toda. O LeishTec é de facto uma vacina – mas pode ser utilizado de forma complementar ao tratamento como imunomodulador (aumentando a imunidade natural contra o parasita, do animal já infectado). Refere que a sua Boxer é assintomática exceptuando o título de anticorpos (sorologia) que dá positivo (1/80 é um positivo baixo). Nos controlos semestrais não têm visto uma diminuição dos títulos de anticorpos? Também há um outro parâmetro nas análises sanguíneos que pode ser importante controlarem. Chama-se rácio Albumina/Globulinas e geralmente representa-se por A/G. Esse valor é um bom indicador de eficácia do tratamento e de prognóstico. O ideal é que este o valor suba. Quando o animal é diagnosticado, as globulinas (anticorpos) estão elevadas e o rácio é baixo. À medida que o tratamento avança, o valor do rácio vai subindo e isso é um bom indicador de prognóstico. Fale com o seu médico veterinário acerca disso e não hesite em partilhar connosco as dúvidas que surgirem.

  • Paula
    August 2, 2018, 6:44 pm  Reply

    …Com medo, com muito medo, segui o méd veterinário. Mas continuo tensa e preocupada. É “só” a busca de um prognóstico e tratamento corretos, e a dor de um tutor que vê em seu cão, um filho.
    Afinal, vacina contra leishmaniose pode ser utilizada para o tratamento da doença em cães? Como a vacina reage ao entrar na corrente sanguínea do animal? Especialmente, no sangue de um animal soropositivo?

    • August 10, 2018, 5:29 pm

      Olá Paula. Talvez haja aí alguma confusão nos conceitos e queremos ajudá-la a compreender tudo para que perceba melhor a doença com que o seu patudo foi diagnosticado. A leishmaniose é uma doença terrível e difícil de tratar. Não tem nada de simples por isso não tem precisa de justificar o “só” em busca do prognóstico e tratamento corretos. Compreendemos bem essa angústia e queremos ajudá-la a compreender tudo o que vai fazer parte das vossas rotinas nos tempos que aí vêm. Por “vacina contra leishmaniose (…) utilizada para o tratamento”, estará a referir-se ao tratamento injectável? Porque a vacina é só utilizada para a prevenção (tal como as vacinas nas pessoas). As vacinas são dadas a animais saudáveis para impedir que a doença se instale. No entanto, alguns tratamentos incluem uma série de injecções e julgamos que talvez se esteja a referir a essas injecções quando fala da vacina. Esse tratamento (injectável) actua matando os parasitas que circulam na corrente sanguínea do animal. Diga-nos se percebemos bem a dúvida e que outras dúvidas tem, para podermos ajudar a esclarecer. Boa sorte para o seu patudo, vamos torcer para que tudo corra bem.

  • Paula
    August 15, 2018, 7:20 pm  Reply

    Sim Vanessa, fizemos a imunoterapia (LeishTec em doses duplas a cada 21dias por 3 aplicações) conforme sugerido pelo méd veterinário que nos acompanha. Minha preocupação é que, uma vez feita a vacina, ela induza a produção de anticorpos ─ o que, generalizando, é o que acontece qdo por prevenção nos vacinamos ─ o que elevaria a carga parasitária do meu cão. Segui o veterinário e coincidentemente…

  • Paula
    August 15, 2018, 7:23 pm  Reply

    …a partir da 2ª dose meu cão começou a desenvolver alterações oculares nunca antes apresentadas que estamos tentando controlar nesse momento 🙁 me sinto culpada. A imunoterapia é algo que está em discussão, é objeto de estudo. E até o momento, contraria a prescrição do próprio laboratório produtor da vacina que é categórico ao afirmar “apenas animais soronegativos podem ser vacinados”. …

    • August 21, 2018, 5:29 pm

      Olá Paula. Em relação à utilização da vacina como imunomodulador, não temos como saber se foi um erro ou não, mas deve tranquilizar-se em relação a uma coisa: a vacina da leishmaniose é um bocadinho diferente das vacinas “normais” para outras doenças. O sistema imunitário pode reagir de 2 maneiras à leishmaniose: produzindo anticorpos (que é a via humoral, normalmente estimulada pelas vacinas) ou pela resposta celular, que está associada à produção de citoquinas pró-inflamatórias. Depois de se descobrir que havia cães que se infetavam e debelavam sozinhos a doença e de se perceber que estes eram aqueles animais cuja resposta imunitária ia pela via celular, percebeu-se que as vacinas teriam que ser diferentes do habitual. Assim sendo, as vacinas desenvolvidas para proteger os animais contra esta doença, não estimulam a produção de anticorpos mas sim a imunidade pela via celular.

  • Paula
    August 15, 2018, 7:25 pm  Reply

    …A gente confia pq é a palavra do profissional (veterinário), mas estou convicta de que não foi a melhor decisão 🙁 pena que não pesquisei sobre ANTES.

    Qto aos controles semestrais:
    04-2017 titulação 1/80 foi qdo descobrimos.
    10-2017 titulação 1/160 após o uso do Milteforan.
    04-2018 titulação 1/80.
    Os próximos exames, será em outubro.

    • August 21, 2018, 5:42 pm

      A primeira titulação está “no limite” da positividade (1/80) mas como a quantidade de anticorpos subiu entre uma análise e a do semestre seguinte, pode-se concluir que o seu cão ainda estava a seroconverter no momento em que iniciou o tratamento, o que é bastante comum, e explica inclusivé os sintomas que descreveu terem surgido posteriormente (como os sintomas oculares). Mesmo apesar do início da terapêutica. O título de anticorpos continuou a aumentar após o início do Milteforan, mas poderia ter aumentado bem mais significativamente (p.ex.1/320), caso não tivesse sido diagnosticado nem tratado. O facto de já terem baixado novamente em Abril passado dá-lhe uma boa indicação do sucesso terapêutico que está a ter. Muitos cães não têm a mesma sorte. Ou porque têm outras doenças concomitantes ou porque são refratários aos tratamentos, em muitos casos assistimos a um aumento galopante do nível de Anticorpos até provocar uma Insuficiência Renal, muitas vezes irreversível. Não é o vosso caso e parece-nos que o seu cão está bem encaminhado na terapia. Digam-nos os resultados que tiverem em Outubro e vamos continuar por aqui a torcer para que tudo vos corra bem. A App da PETABLE é muito útil para guardar toda a informação de exames e tratamentos e nunca esquecer os dados nem as datas. Experimentem usar para vos ajudar a gerir a doença. Parabéns por serem tutores tão bem informados. #youarepetable

  • Paula
    August 15, 2018, 7:26 pm  Reply

    Via nos exames, mas não conhecia o parâmetro A/G. O veterinário falava apenas que estava normal. Agora, com seus esclarecimentos, sei o que significa. Minha gratidão a equipe do blog, em especial, a você.
    Muito obrigada!

  • Ana paula santos
    September 26, 2018, 5:09 pm  Reply

    Como muita gente aqui, tambem eu tenho um cão com leishmaniose e recentemente a minha berton também, estao a ser tratados mas o que me faz muits impressão é a pele especialmente do cão muito seca tento pôr algum creme gorduroso mas ele não deixa com a cadela que começou agora tenho andado a pôr nivea da cx azul e parece que pelo menos está mais suave, havera algum especifico? Obrigada

    • October 19, 2018, 10:09 am

      Olá Ana Paula. A pele seca é um dos sinais clínicos mais comuns da leishmaniose. O creme que tem colocado não tem qualquer problema, aquilo que mais frequentemente se recomenda é o uso de parafina. Com o tratamento contra o parasita, a pele depois tende a recuperar a humidade natural e diminui a descamação. Mas pode demorar.

  • Leandro
    September 27, 2018, 9:56 pm  Reply

    Olá,
    Primeiramente, gostaria de parabenizar o site de vocês, pela atenção e prestatividade para conosco.
    Meu Dobermann foi diagnosticado com a doença após o levarmos ao veterinário, depois de apresentar um intenso sangramento no nariz. Até então, ele não apresentou nemhum sintoma mais sugestivo, a não ser a perda de apetite en algumas ocasiões.

    • October 19, 2018, 10:25 am

      Olá Leandro. Obrigado pelo elogio. A Petable gostaria que todos os pets vivessem vidas mais longas e saudáveis, sobretudo através da prevenção daqueles problemas que podem ser evitados. Relativamente à Leishmaniose, de fato o Dobermann é uma das raças mais predispostas à doença. Depois do diagnóstico iniciaram algum esquema de tratamento? A Leishmaniose pode manter-se assintomática ou com sintomas que nos parecem “ligeiros” durante bastante tempo, mas se deixada sem tratamento mantém-se o perigo de contágio para outros cães e humanos. Também pode piorar em termos de sintomas muito rapidamente, sobretudo se afetar o sistema renal. Por tudo isso, aconselhamos que sigam atentamente os conselhos do v/ médico veterinário e apliquem o tratamento recomendado para manter a doença controlada. Boa sorte!

  • Leandro
    September 27, 2018, 9:59 pm  Reply

    Depois do sangramento, perdeu muito peso. Irá fazer a transfusão hoje, e a veterinária disse que há chance de ele não resistir ao procedimento. Gostaria de saber se é comum o animal morrer durante a transfusão e se a falta de sintomas, até então, possa contar como um sinal positivo. Desde já, agradeço!
    PS: Meu cachorro tem 1 ano e 6 meses.

    • October 19, 2018, 10:34 am

      Não é normal não resistir ao procedimento da transfusão. Mas se ele já está debilitado da doença, a transfusão poderá não ser já suficiente. Será nesse sentido a cautela que a veterinária vos incutiu. Esperamos que tenha corrido tudo bem.

  • Rodrigo
    October 4, 2018, 8:01 pm  Reply

    Meu pet tem leish. Os sintomas foram queda de pelo, nariz machucado, um olho com mancha e perda de peso. Em maio de 2018 usamos o milteforan e fizemos as 3 doses triplas. Tratamento caro, mas deu certo. O pelo voltou ao normal, engordou, mas o rim ta ruim, deixando proteinas sair pelo xixi e dando anemia. A vet sugeriu o tratamento com anfotericina, conhecem esse método?

    • October 19, 2018, 11:25 am

      Olá Rodrigo. Resta saber se a veterinária aconselhou essa forma de tratamento porque era o que mais se adequava ao caso ou porque havia restrições económicas para não repetir o Milteforan que resultou bem no primeiro surto. De qualquer forma, deve confiar na opinião da v/ médica veterinária e seguir as recomendações, sobretudo porque já existe insuficiência renal e muitas vezes os tratamentos que são adequados para controlar a leishmaniose, são nefastos para o sistema renal.

  • maria eduarda
    November 11, 2018, 5:42 pm  Reply

    Olá, minha cachorrinha esta com leishmaniose. E o veterinário falou que teria que sacrifica-la, mas ela aparenta estar bem e apenas contem 3 sintomas citados, queria saber se tem como cura-la sem ter que sacrificar

  • Marinete
    December 31, 2018, 12:52 pm  Reply

    Bom dia! o meu animal foi diagnosticado com a doença, ele fez exames e a veterinário passou Aloporinol tem uma semana já em tratamento mas está demorando obter resultado,os olhos ainda está pregando, ele esta fazendo também uso de colírio eu queria saber se ele ainda é um animal transmissor mesmo estando em tratamento.

  • Tairine
    March 12, 2019, 11:22 pm  Reply

    Olá meu cão está em tratamento desde 2018 e estou vendo que ele está bem melhor a veterinaria passou alguns isames antes de utilizar o milteforan pois ele é um medicamento forte e tinha que preparar o organismo dele. Fez o tratamento do fígado, rins e tratou uma anemia. Até agora estamos nos saindo muito bem, as feridas estão sumindo. Já faz 15 dias do milteforan e ele está reagindo muito bem.

  • Marcelo victor
    October 4, 2019, 1:49 am  Reply

    meu pitbul pegou calazar.. o fitolus vai deixar ele novinho em folha junto com o alopurinol?

  • Sakura
    November 26, 2019, 11:17 pm  Reply

    Olá.
    Minha cachorrinha foi diagnosticada com leshimaniose…
    Queria saber se tem algum tipo de cura especial. Se Você tiverem alguma resposta eu agradeceria bastante…
    Não quero perder minha melhor amiga….😫😫😢😭😭❤️🐶

  • Nilton de arruda leandro
    March 4, 2020, 4:46 am  Reply

    Bom dia Vanessa…preciso urgentemente da sua ajuda.Encontrei na rua da cidade onde móro,um cachorro abandonado,com várias feridas por todo o corpo,pêlos caindo,unhas crescidas,com alguns dedinhos das patas já caídos devido as feridas.Aparentemente pode ser leishmaniose,estou recorrendo a você porque quero trata-lo,mas não tenho recursos.O que posso fazer?

  • Arielle
    May 16, 2020, 1:49 am  Reply

    Ei!Descobri a leishmaniose no meu cão porque fiz o teste rápido para poder vaciná-lo, jurava que não tinha nada…ele não apresentava sintomas. Fui ao veterinário,ele fez exames e deu postivo. Há dois estou dando o Milteforan,alopurinol e antibiótico para tratar de um machucado q deu recente e já está bom. Queria um conselho para manter a esperança. Leio tantas coisas ruins e estou desesperada!

  • Silmar conde de paiva
    June 11, 2020, 3:18 pm  Reply

    Prezados,
    Me impressiou a clareza de vossas explicações e a disposição em colaborar com a ansiedade e até desespero de proprietários que amam seus animais doentes sem saber o que fazer diante de doença tão grave e aparentemente incurável. No nosso caso, somos aposentados e nos dedicamos aos nossos pets com muito carinho. São 16 animais entre os de raça, principalmente border colies, llasa, maltez

  • silmar conde de paiva
    June 11, 2020, 3:22 pm  Reply

    Além dos cães de raça temos 9 cães recolhidos das ruas. Um deles apresenta alguns sintomas da leishmaniose como feridas nas juntas e ponta de orelhas. Ela foi castrada por nós assim como os demais e não apresenta hemorragias pelo nariz nem perdeu o apetite comendo muito bem. Vivemos um grande impasse pois amamos a todos e morremos de medo que se contaminem além de nós que somos sexagenários.

  • Fazya dantas
    July 5, 2020, 3:27 am  Reply

    Meu cachorro de 10 meses apresentou problemas renais, ni figado e ta vom gastrite.Descobri que ta com leishmaniose, estou querendo iniciar o tratamento com meltiferon, mas queria saber as reais chance de sobreviver, ja que apresenta esses problemas

  • July 24, 2020, 12:05 am  Reply

    Foi internado pra mais exames…estamos aguardando o PCR da lesh…e ele está tomando corticoide e novalgina para dor…após dois dias veio pra casa…mas está muito abatido, eu to arrasada. Amanhã ele vai passar o dia internado pra tomar a medicação intravenosa…estamos tentando estabilizar o quadro pra iniciar o milteforan…alguém já teve um cão que chegou a esse estágio e sobreviveu?

  • July 24, 2020, 12:06 am  Reply

    independente de qualquer coisa faremos de tudo para salva-lo…mas eu necessito de uma palavra amiga…só faço chorar…meu coração está despedaçado. Alguém pode me dar uma palavra amiga?

  • claudiana cunha
    January 11, 2021, 11:15 pm  Reply

    Tenho 3 cachorros bitbul todos 3 estao positivos para leishmaniose eu e o meu esposo estamos desesperado, sempre foram bem tratados nao temos condição para fazer o tratamento ja fiz varias pesquisas e sabemos que é muito caro. 2 apresentam sintomas de inchaços nas pernas traseiras, feridas, dificuldade de andar e nao comem muito bem, infelizmente diante de muita tristeza será preciso sacrifica los

  • Michel
    January 18, 2021, 10:30 am  Reply

    Minha cadela tem essa doença, ela pode dar cria?

    • March 19, 2021, 1:13 pm

      A reprodução de animais com leishmaniose não é aconselhada por vários motivos. A forma mais comum de transmissão implica a picada de um flebótomo que se alimenta de um cão positivo e transmite o parasita a outro cão também através de picada. No entanto, já está documentada a possibilidade de transmissão vertical (de mãe para filhotes) do parasita, ainda dentro do útero. Ou seja, poderia estar a condenar a descendência a já nascer com a doença. Por outro lado, a leishmaniose canina, mesmo medicamente controlada, está sempre latente dentro do corpo do animal infectado. Qualquer esforço adicional sobre o metabolismo da sua cadela (como uma gestação) pode fazer com que o parasita saia da dormência e provoque consequências graves na sua saúde.

  • Eliane
    August 27, 2021, 9:14 am  Reply

    Olá, minha cachorrinha faz tratamento de leishmaniose há 2 anos. Ela toma alouporinol e damperidona por todo esse tempo. O veterinário pediu pra parar com o alouporinol. Ela sentiu imediatamente, sua barriga inchou mais e está mais abatida, com dores na pata. Estou querendo voltar com a medicação do alouporinol por conta.

    • November 22, 2021, 3:33 pm

      Não devemos auto-medicar os nossos animais, da mesma forma que não nos devemos auto-medicar enquanto seres humanos, sobretudo com medicamentos sujeitos a receita médica ou receita médico-veterinária, cujos efeitos secundários podem agravar outros sistemas do organismo do paciente. A adequação da medicação à condição do paciente é da responsabilidade de um profissional de saúde e tal deve ser respeitado.

  • September 24, 2021, 4:07 pm  Reply

    Boas.
    Gostaria de saber, se possível, qual a média de custo do tratamento contra a Leishmaniose.

    Obrigada

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