O meu cão anda de carro!

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O meio de transporte mais comum para as nossas famílias multiespécie de definitivamente o automóvel, embora já tenhamos visto neste blog que é possível transportar os nossos patudos em aviões e transportes públicos. O automóvel permite certamente uma maior liberdade na escolha de horários, destinos e paragens.

No que diz respeito a transportar os nossos animais no carro, devemos procurar fazê-lo de forma segura – para o nosso patudo, para nós e para os restantes condutores! O código da estrada não se refere concretamente ao método de transporte dos animais (não diz nada sobre formas específicas de contenção ou de acondicionamento) – apenas refere que que estes não podem prejudicar a condução.

Assim, fica ao critério dos tutores decidir sobre a forma de transporte mais conveniente para o animal, na condição de não afetar a sua condução e visibilidade ou a dos restantes condutores. Por este motivo é clara a proibição de condução com o seu animal de estimação ao colo ou com a cabeça fora da janela. Deve ainda advertir-se que a multa prevista, em caso de incumprimento, pode variar entre os 60 e os €600! Além disso, é mesmo muito perigoso, para si e parar ele, e para todos os outros condutores.

Por este motivo aconselhamos que procure recorrer a formas seguras de transporte: através do uso da caixa transportadora ou de um cinto para cães.Na eventualidade de transportar o seu patudo na bagageira do carro, é sugerido que utilize uma rede ou grelha divisória para impedir que ele se sinta tentado a saltar para os bancos dos passageiros ou seja projetado em caso de travagens bruscas ou acidente. Deixamos aqui algumas imagens de exemplo.

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Quanto ao conforto do seu patudo durante a viagem, fazer-se acompanhar do cobertor dele, ou de um brinquedo favorito pode ser um apoio importante para aqueles que gostam menos de andar de carro.

Caso o seu animal enjoe, saiba que existem soluções terapêuticas para ajudar a evita o enjoo e os vómitos. Fale com o seu médico veterinário que lhe dará as indicação adequadas à espécie, tamanho e idade do seu amigo de quatro patas.

Tal como para nós, viagens demasiado longas são desaconselhadas. E evite também as horas de maior calor para viajar. Se aumentam o seu desconforto, pode imaginar que aumentará muito o do seu animal.

Faça paragens e no caso de viajar com um cão, deixe-o sair do carro numa zona segura (as bermas de estrada podem ser muito perigosas para todos). Assim poderá fazer as suas necessidades e descontrair. Não se esqueça de lhe oferecer água.

Dentro e fora de Portugal, deve acompanhar-se sempre do Boletim Sanitário do seu patudo, onde estarão registadas as vacinas e as licenças legalmente exigidas. No entanto, na eventualidade de viajar de carro para outro país, deve consultar o código da estrada do país de destino e eventuais exigências médico-veterinárias.

Boa viagem!

FotoJC

José Coucelo, DVM

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