Será o Meu Gato Obeso?

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Dizem que “O amor é cego” mas que impacto terá esta frase em nós, tutores orgulhosos dos nossos animais de estimação? Qualquer tutor de um gato tem a noção de que muitas vezes os nossos patudos estão a ficar mais redondinhos. Mas qual o nível de rechonchudice que nos vai deixar preocupados? E seremos capazes de reparar nisso?
Pronto para ficar chocado? Veja as estatísticas:

1. Preocupação em números

Hoje em dia, 20 % dos gatos, especialmente em zonas urbanas (principalmente gatos de casa) têm excesso de peso. Em alguns países esta percentagem é mais elevada – de 30 a 60%! A Associação de Prevenção da Obesidade Animal chegou à conclusão que nos EUA, cerca de 54% dos cães e 58% dos gatos são obesos ou têm excesso de peso.

2. Porque é isto tão preocupante?

Os gatos obesos e com excesso de peso têm um risco mais elevado de desenvolver doenças graves, sendo as mais comuns doenças hepáticas e diabetes. Mas a lista não termina aqui: problemas nas articulações, problemas urinários, doenças de pele e até mesmo doenças oncológicas. O maior grupo de risco são os gatos com excesso de peso, machos, adultos e esterilizados.

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3. O que pensam os seus tutores?

A maioria das pessoas acredita que é da sua responsabilidade saber todas as necessidades dietéticas dos seus animais. No entanto, alguns estudos demonstram que apenas 55% dos tutores recorrem a ajuda profissional para saber qual o peso ideal do seu animal. Ao que parece muitos dos tutores parecem achar suficiente o senso comum no que diz respeito à condição corporal do seu pet. Mas quão fiáveis poderemos ser quando estamos a avaliar a nossa bolinha de pelo? Na verdade ao pensarmos que damos o nosso melhor por eles acabamos por ter uma visão distorcida. Como vamos conseguir reduzir a comida e guloseimas quando eles têm aquele olhar a implorar? Ter um animal de estimação com excesso de peso não é um problema só deles; é nosso também. Afinal de contas, somos nós que os alimentamos!

4. Percepção do tutor

Um estudo em Portugal observou 70 gatos e os seus tutores numa ida ao veterinário e comparou uma avaliação profissional com a opinião dos tutores. Surpreendentemente, apenas 27% dos tutores classificou a condição corporal do seu animal de acordo com a opinião dos veterinários. Está surpreendido? Talvez não. Numa escala de 1 a 9, sendo 1 demasiado magro, 5 o peso ideal (normal) e 9 estado obeso, 62% dos tutores de gatos percepcionaram o peso do seu patudo como estando abaixo da opinião do médico veterinário. Destes, 89% eram tutores de gatos obesos ou com excessos de peso e subestimavam claramente o peso real do seu gato.

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Conclusões

Quase todos (94%) concordamos que é a nossa responsabilidade, enquanto tutores de saber quais as necessidades nutricionais do nosso animal de estimação. Então porque cometemos tantos erros ao permitir que estes nossos amigos acabem na parte superior da escala do peso, correndo riscos para a sua saúde? Tem tudo a ver com a percepção e com o não sermos capazes de resistir àqueles olhares a implorar por mais um docinho! A falta de exercício também pode pesar (literalmente) na questão do excesso de peso.
Da próxima vez que o médico veterinário ou algum profissional na clínica lhe disser que o seu gato está “cheiinho” acredite e tome precauções! Estes só querem prevenir que o seu melhor amigo felino tenha uma doença crónica provocada pelo excesso de peso. Está nas suas mãos!

 

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