Porque é que desparasitar com regularidade é tão importante?

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Quase todos os cães, sobretudo em cachorro, apresentam parasitas internos (lombrigas, como se conhecem) nalgum ponto da vida deles. E apesar de quase todos os tutores saberem dos riscos, incluindo o seu potencial zoonótico, a verdade é que: os parasitas internos ainda são muito comuns!

Os cães que vagueiam ou têm acesso abundante ao exterior têm risco acrescido, mas isso não significa que os pets de casa não possam sofrer de parasitas também.

Um programa de desparasitação regular é essencial não só para proteger a saúde do seu patudo, mas também para reduzir a quantidade de parasitas que ele dissemina pelo ambiente que vos rodeia, sabendo que o risco existe também para os humanos.

Que tipo de parasitas é que são cobertos pelo esquema de desparasitação interna?

#1 “Roundworms” (Ascarídeos)

Referimo-nos a eles como “lombrigas” e são um dos (senão mesmo OS) parasitas internos mais comuns nos cães. Sabia que o Toxocara canis (a “lombriga” mais comum dos cães) infecta praticamente TODOS os cachorrinhos quando nascem? Eles podem infectar-se ainda durante o desenvolvimento no ventre materno. Assustador?!? E não é tudo, ainda que estes parasitas em adultos vivam no intestino, o seu ciclo de vida implica passagem pelo fígado e pulmões, de forma a que pode descobrir o seu cachorrinho com problemas respiratórios em que a causa são estes parasitas. Um cachorrinho com uma infecção maciça pode morrer pouco depois de nascer apenas devido a complicações pulmonares provocadas por estas “lombrigas”.

#2 “Hookworms” (Ancilostomídeos)

Estes parasitas são pequenos e cinzentos esbranquiçados ou avermelhados, com a cabeça ligeiramente dobrada em forma de gancho (“hook”), daí a denominação em inglês. São parasitas sugadores de sangue que se prendem à parede instestinal e causam anemia e perda de proteína com consequências que podem ser moderadas a muito graves para os seus hospedeiros. Os cachorrinhos infectam-se ao ingerir formas infecciosas ou através da penetração pela pele!!

“Atenção que a infecção dos nossos pets ocorre de forma silenciosa e sem sinais visíveis. Se está à espera de ver sinais de infecção para proceder ao tratamento, poderá estar a dar tempo aos parasitas para se desenvolverem e reproduzirem dentro do corpo do seu pet. Daí ser tão importante manter uma desparasitação regular, de forma preventiva.”

#3 “Whipworms” (Tricurídeos)

Estes pequenos parasitas têm uma extremidade mais fina que se prende na mucosa intestinal e outra mais larga que fica solta, aparentando um formato de chicote (em inglês, whip). São menos comuns que alguns outros parasitas internos, mas ainda assim constituem um número bastante elevado de infecções diagnosticadas por médicos veterinários em cachorros mais velhos e cães adultos. Eles causam sintomas muito severos com diarreia e sangue visível nas fezes. Não são uma companhia nada agradável para os nossos cães. Além disso, os seus ovos são muito resistentes no ambiente (até 1 mês) o que só por si justifica apanharmos sempre os dejectos dos nossos amigos na rua. Se nós tivermos esse cuidado, mais depressa evoluímos para que todos o façam e tornamos os nossos espaços públicos em áreas seguras e menos infecciosas para os nossos pets e para todos.

#4 “Tapeworms” (Ténias)

Estes parasitas de corpo achatado (forma de fita, do inglês “tape) são também um perigo muito real para os nossos cachorros. Se eles tiverem um episódio de pulgas, a probabilidade de engolirem uma ou outra pulga enquanto se coçam é elevada e esta é uma das formas mais comuns dos cães apanharem ténias – porque a pulga alberga dentro de si formas infecciosas da ténia. QUÊÊÊÊ?!?!? Sim, um parasita a albergar outro parasita. A natureza estava claramente inspirada quando se lembrou desta abordagem. Muitas vezes, das ténias soltam-se segmentos que aparecem nas fezes ou no pêlo e têm a aparência de bagos de arroz, por vezes ainda com mobilidade. Blergh!

Muitos destes parasitas parecem saídos de um filme de terror e podem mesmo ser transmitidos às pessoas, sobretudo às crianças por terem maior probabilidade de se contaminar em contacto com o ambiente quando este está infestado de formas parasitárias. Mas não tema:

o contacto directo com cães e gatos que seguem um plano de saúde adequado não representa um risco. Desde que os seus pets sigam um esquema de desparasitação interna frequente e mantido em dia, o seu cachorrinho e a sua família estarão bem protegidos

Pode sempre usar a app da Petable para o lembrar de quando está na altura da desparasitação interna, de forma a que nunca se esqueça de os proteger. Mantenha toda a família segura. #bePetable

Autor: Equipa Petable

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