7 Coisas Que o Seu Cão Odeia Que Faça

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Os cachorrinhos são bolinhas de pêlo amorosas. É normal querermos dar festinhas e abraços a toda a hora. Contudo, tutores de cães, especialmente se inexperientes, devem esforçar-se por entender o que gosta e não gosta o seu cachorrinho, antes de avançar. Lembra-te sempre desta regra: espera compreender antes de seres compreendido!
Além disso, pessoas estranhas, crianças e visitas novas podem facilmente cometer alguns destes erros comuns que os cães odeiam nos seres humanos (mas não podem dizer). Algumas das ações que fazemos criam ideias erradas na mente canina, sem que nos apercebamos. Hoje em dia questiono-me quantas vezes o Charlie, o meu pitbull bebé, me odiou por cometer alguns destes erros.

1. Comandos verbais vs linguagem corporal

Os novos tutores de cães geralmente não sabem o fato de que os cachorrinhos entendem o linguagem corporal melhor do que os comandos verbais. Há pesquisa que demonstra que os cães são muito bons a reconhecer emoções humanas pelas mudanças nas nossas expressões e comportamentos. Muitos tutores confessam que os seus cães parecem “adivinhar” como eles se sentem por vezes.
Mas, no início, damos a maior parte dos nossos comandos verbalmente. O cão não conseguirá entendê-los de início e vai ficar confuso. Mais do que isso, irão odiar quando o alguém gritar com eles pela sua incapacidade de compreender. Não é manha nem é burrice, somos nós que não transmitimos a mensagem corretamente.

pitbull-blog-petableOs cães recebem sinais confusos quando as nossas palavras e as ações não coincidem (para eles). Por exemplo: gritar “senta” com o nosso corpo inclinado para a frente e o braço apontado ao chão pode ser confuso. O cão vai associar o seu comportamento brusco e dominador com sinais verbais que lhe são desconhecidos. Repetir muito e falar mais alto geralmente também não resolve o problema.

2. Abraços

Quando colocas os braços ao redor do teu melhor amigo, é possível que ele se retraia. É uma questão de diferença na perceção. Nós podemos desfrutar de abraços calorosos, mas os cães pensam de forma diferente. Os cães não têm braços como nós e nunca demonstraram amor através de abraços. Em vez disso, em linguagem corporal canina, se outro cachorro colocasse as patas nas costas de um companheiro, isso significaria dominância. Alguns cães toleram abraços, mas há outros que se sentem inseguros, ameaçados; e podem simplesmente odiar abraços.
Observa o comportamento durante o abraço. Ele tenta afastar-se, fica tenso, evita contato com os olhos, lambe os lábios, fica de orelhas para trás? É porque não gosta. Seja um bom tutor e pare de o forçar.

3. Exploração insuficiente

Os teus amigos que têm animais podem ter-te contado tudo sobre treino de obediência, mas podem-se ter esquecido do mais importante: deixar o pequeno canino explorar o ambiente. Como bons tutores, a nossa responsabilidade é só mantê-los longe de plantas prejudiciais, objetos afiados e coisas mortais. Os cães exploram o mundo com os narizes.
Um cachorrinho nisto é parecido a uma criança pequena que gosta de explorar tudo ao seu redor. Passeie lentamente, mude de rotas todos os dias e permita liberdade suficiente para cheirar as rosas (metafóricas) onde quer que as encontre. Esses estímulos sensoriais tornam a vida mais interessante para eles.

4. Festinhas na cabeça

Quando o nosso cão faz alguma coisa certa, adoramos premiá-lo pelo excelente trabalho. Quantas vezes, no auge da emoção, deu festinhas na cabeça logo na primeira aproximação? Sabia que os cães podem sentir-se ameaçados quando lhes tocamos logo no rosto ou no topo da cabeça?
O que é melhor? Deixar que venha ele ter connosco (ou com a visita) e, depois de o deixar cheirar, uma coçadela na entrada do peito ou em qualquer lugar que preferencial de festinhas. Depois disso, então sim pode encaminhar-se para festinhas na cabeça.

5. Sem rotina

Os cães são desorganizados, claro, especialmente quando brincam com brinquedos todos de uma vez. Mas eles gostam de seguir rotinas na vida. Se até uma mudança na ementa lhes perturba o estômago e o humor… Já podes imaginar o mal estar que não seguir a rotina lhes causa. Alguns cães mais depressivos ou ansiosos são facilmente perturbados por mudanças na rotina ou no ambiente. Idealmente, cinge-te a um horário fixo para jogar, correr, comer, etc. Eles olham para nós para os guiar na rotina, e estabelecer as regras da casa. Permanecer organizado e previsível é uma ótima fonte de tranquilidade para os nossos cães.

6. Inatividade e tédio

Todos conhecemos a sensação de estar com pessoas aborrecidas. A sua falta de interesse pela vida é irritante. É tão comum estamos imersos na correria do dia-a-dia que nos podemos esquecer de trazer o nosso pequeno cachorro entediado connosco.
Os cães esperam por nós o dia todo e quando chega a hora deles, nós só queremos descansar mas eles estão cheios de energia para gastar. Isso é irritante para eles, por isso não é de admirar que comecem a criar problemas para chamar a atenção. A resposta a este comportamento é “jogos de treino”. Ensine-lhe novos truques, faça jogos de “encontrar o brinquedo”, dê um passeio a um sítio novo, etc. Faça uma hora destes jogos e deixe-o brincar com brinquedos com recompensa nas duas horas seguintes, para garantir que seu cão esteja recebe o estímulo de que precisa.

7. Forçar a sociabilização

Os cães também têm seus amigos favoritos e até alguns inimigos. Sendo um tutor responsável, você preocupa-se que eles sociabilizem numa idade precoce. Forçá-los a sociabilizar com todas as pessoas ou outros cães é simplesmente errado. Por exemplo, seu cachorro odiará se tiver que sociabilizar no parque se já quiser sair dali. Tal como as pessoas, eles terão aqueles com quem simplesmente não se entendem. Faça de mediador quando for preciso e não force a sociabilização.
Educar um cão amigável que não é tímido, reativo ou temeroso é fácil, mas talvez não seja intuitivo, porque eles não são pequenos humanos. Devemos tentar falar a linguagem deles e entendê-los para comunicar de forma eficaz. E o reforço positivo é sempre a melhor solução!

fionaAutora: Fiona Appleton é tutora de labradores. Gere um blog para tutores de pets. É uma ativista pelas campanhas de proteção da vida animal. Ela deseja persuadir as pessoas de que o comportamento dos animais é um reflexo do nosso próprio comportamento.

 

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